sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Uma aventura com mitologia Grega

Fui à ante-estreia de Percy Jackson e não posso deixar de comentar este filme, na minha opinião, quase 5 estrelas.


Para começar o cenário do S.Jorge relembrou-me oa meus tempos de criança em que frequentava aquele local na companhia de amigos e papás =)

O filme … bastante humor e cultura grega à mistura.

Com actores de renome e outros novatos igualmente marcantes, uma história contemporânea que nos leva a aprender (ou a recordar!) alguma coisa de mitologia grega. Adorei a forma como o realizador conseguiu colocar numa tela a história grega num cenário completamente actual.

Aprovei o filme e recomendo. Fico á espera do próximo desta saga de Percy Jackson.

sábado, 14 de novembro de 2009

The Soloist - O Solista

Acredito que hoje eu tive o prazer de assistir ao melhor – ou um dos melhores, pelo menos – filme(s) de 2009 até agora.
Um excelente filme onde se destaca a sensibilidade e o amor de um homem pela música. Um homem perturbado por uma doença que o assombrou no seu segundo ano na escola de artes mais famosa e prestigiada de Nova York , Juilliard.
Baseado na história real do prodígio musical Nathaniel Ayers que se tornou um sem-abrigo nas ruas agitadas de Los Angeles, onde toca o seu violino e violoncelo. Uma história narrada de forma criativa, sobre a amizade entre o jornalista Steve (Downey Jr. ) e o sem-abrigo Ayers (Jamie Foxx), enche tudo de música, beleza e emoção.

A maravilhosa interpretação de Jamie Fox consegue facilmente transmitir a sua luta constante contra a doença e o filme reflecte também o papel que o jornalismo pode desempenhar em questões que envolvem corporações e políticos. The Soloist mostra que esta profissão pode revelar de maneira única a realidade de uma cidade como Los Angeles e, com sorte, transformar a vida de algumas pessoas para melhor.
Um filme transcendente que trata, entre outros temas, sobre a nossa capacidade de ajudar os outros e/ou apenas mudar a nós mesmos.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Estrelas internacionais no terceiro Estoril Film Festival

O Estoril Film Festival, com esta sua terceira edição, torna-se uma referência incontornável no panorama dos festivais internacionais e pretende, mais uma vez, celebrar o Cinema como verdadeira Sétima Arte, confrontando o seu passado, o seu presente e futuro e a sua relação permanente com as outras formas de expressão artística.
Pretende ser um ponto de encontro entre o público, realizadores, conceituadas personalidades do mundo das artes e um palco permanente de discussão, reflexão, debate e, acima de tudo, um espaço onde se descubra ou redescubra a Arte Cinematográfica.
Um festival para todos aqueles que esperam desfrutar das actividades propostas e enriquecer a sua ligação ao Cinema.

A passadeira vermelha estendeu-se 5ª feira passada no Casino Estoril para acolher a terceira edição do Estoril Film Festival. Do cartaz constam nomes sonantes do cinema internacional como Juliette Binoche, Francis Ford Coppola, David Cronenberg e Peter Handke e muitos filmes, para todos os gostos, para ver durante dez dias. Um verdadeiro manjar para os cinéfilos e apreciadores do cinema de qualidade.
Até ao dia 14, o festival apresenta diferentes propostas em torno do actual cinema europeu, com os filmes em competição, e regista homenagens a figuras importantes do cinema internacional.


A não perder ...

Juliette Binoche está no Estoril a inaugurar uma exposição de pintura e fotografia sobre os realizadores com quem trabalhou e algumas das personagens que interpretou. Durante o festival a actriz francesa, será homenageada com um ciclo de cinema que inclui, por exemplo, «Les amants du pont-neuf», de Leos Carax, «Azul», de Krzystof Kieslowki, e o documentário «Juliette Binoche dans les yeux», feito pela sua irmã, Marion Stalens.



Pela primeira vez em Portugal, o realizador Francis Ford Coppola, vencedor de cinco Óscares da Academia e de duas Palmas de Ouro do Festival de Cannes, esteve no Estoril no domingo para a projecção do seu mais recente filme, «Tetro». Seguiu-se um encontro com o público no Centro de Congressos.



Homenagem David Cronenberg - O aclamado autor de The Fly, Crash, Spider e dos mais recentes History of Violence e Eastern Pormisses, estará presente nesta edição do Estoril Film Festival. Um Tributo a um dos cineastas mais proeminentes da actualidade, onde será feita uma projecção integral da sua obra, completada com a apresentação das suas exposições Chromosomes e Red Cars.




Retrospectiva David Fincher - Autor de filmes como Seven, Fight Club ou The Curious Case of Benjamin Button. David Fincher é um nome de culto do cinema moderno norte-americano. O Estoril Film Festival dá a conhecer uma grande parte dos videoclips que realizou para artistas como Madonna, Michael Jackson ou Billy Idol.

Angelo Kelly no Teatro Ibérico - The Traveller


Recordar é Viver !



No passado dia 6 de novembro, 6ªfeira, fui com a minha Manita rever um dos nossos ídolos da adolescência. Acompanhei esta família desde o seu grande sucesso em Portugal, desde 1995. Foi um momento muito especial, único.
O concerto foi como reviver o seu percurso com os pais e irmãos pelo mundo fora...histórias divertidas que passaram, as dificuldades, as alegrias, as lutas, as perdas...tudo ao som da música que compõem.   

Nunca tinha visto o Angelo a solo e depois de tanto tempo já tinha saudades de ouvir as músicas que marcaram um tempo da minha vida. Um grupo que ficará para sempre na minha memória concerteza. 
Esta é a última tourneé dele até Dezembro, e depois vai andar a viajar com a mulher e os filhotes pelo Mundo. Pode ser que ainda consiga ir até Kolnh ou Berlin para um ultimo adeus.

The Kelly Family 4-Ever





quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Não existe nenhum ingrediente secreto!

Para fazer algo especial basta acreditar que é especial !

Um filme para ver ... Não só pela mensagem que transmite mas também pelas belas imagens digitais do fascinante Mundo Oriental.


O filme conta a história de um entusiasmado, grande e um pouco desajeitado panda de nome Po que é o maior fã de kung fu da região. Mas isso não ajuda muito no emprego que tem no restaurante de massa da família. Surpreendentemente escolhido para cumprir uma antiga profecia, os sonhos de Po tornam-se realidade quando ele entra no mundo do kung fu e passa a treinar ao lado dos seus ídolos - os lendários Mestres Garça, Tigresa, Louva-Deus, Víbora e Macaco - sob a liderança de Mestre Shifu. Agora Po tem a importante missão de salvar o Vale da Paz de uma ameaça terrível. Será que nosso amigo consegue cumprir o seu destino?



Morre Claude Lévi-Strauss, um dos maiores pensadores do séc. XX

"Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele."




O mundo ainda não chegou ao fim, mas já sofre a perda de um dos mais respeitados pensadores do século XX, autor da frase citada. O antropólogo e filósofo francês Claude Lévi-Strauss faleceu na madrugada de sábado para domingo, em França, e deixou, além de obras essenciais para as ciências sociais - como “Tristes Trópicos”, “O cru e o cozido” e a série “Mitológicas”- ideias críticas ao etnocentrismo ocidental.

Ao contrário do que muitos pensam, Strauss não é natural da França. Filho de intelectuais franceses de origem judaica, Claude nasceu em Bruxelas, na Bélgica, em 1908. Ainda criança se mudou para a França, onde, mais tarde, estudou Direito e Filosofia na Universidade de Sorbonne, em Paris. Lévi-Strauss fez parte do círculo intelectual de Jean Paul Sartre, e comandou por mais de vinte anos o departamento de Antropologia Social no College de France, onde ficou até se aposentar, em 1982.

Além da importância internacional, Lévi-Strauss também foi essencial para o desenvolvimento do pensamento brasileiro. Foi um dos fundadores do departamento de Ciências Sociais da ainda recém-fundada Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou entre os anos de 1935 e 1939. A contribuição com a formação intelectual do Brasil foi respondida à altura, por uma experiência que marcou toda a vida de Lévi-Strauss: foi aqui que o pensador iniciou seu estudo sobre os índios, despertando sua vocação para a antropologia.
Em diversas viagens ao interior do Brasil, ao norte do Paraná, à Goiás e ao Mato Grosso, Lévi-Strauss passou pela primeira experiência de conviver diariamente com tribos indígenas. O relato dessa exploração por terras brasileiras transformou-se no livro “Tristes Trópicos”, de 1955, que lançou o pensador à fama. A obra foi encomendada pela editora francesa Plon para fazer parte de uma série etnográfica chamada “Terra humana”. Lévi-Strauss se destacou e escreveu uma obra de arte, segundo os críticos, que se diferencia de um relato erudito, por representar a alma do autor.

Lévi-Strauss também é considerado o pai do estruturalismo, corrente intelectual que ajudou a compor, por meio da reunião do método estrutural e da psicanálise, e que buscava a interpretação dos mitos, a descoberta dos sistemas de pensamento e o entendimento sobre o funcionamento social. Para a elaboração do novo conceito, ele contou com um fundamental encontro com o lingüista americano Roman Jakobson, que estimulou Lévi-Strauss a se debruçar sobre os fenômenos humanos, como o parentesco.
Seguindo o conselho de Jakobson, Lévi-Strauss lançou o seu primeiro livro de grande projeção, "As Estruturas Elementares do Parentesco", publicado em 1949. A obra afirma que o "parentesco" - interpretado como regras de aliança, filiação e residência - está no centro da Antropologia, que estuda o homem em sua dimensão social.


Ele, que afirmava que "o homem é uma espécie passageira que deixará apenas alguns traços de sua existência quando estiver extinta", se enganou. O pensador é uma espécie de homem que deixa muitas palavras, imagens, livros e ideias que estarão presentes eternamente.

domingo, 1 de novembro de 2009

Uma história...




"Um homem caminhava apressadamente em plena noite e, ao virar uma esquina, tropeçou violentamente com outro que segurava uma lanterna. O que tropeçara começou a repreender o outro com maus modos e já ia dar-lhe um murro quando reparou que era cego. Então, perguntou: - Por que diabo anda com essa lanterna se é incapaz de ver seja o que for? O cego respondeu: - Para aqueles que, tendo olhos, deviam ver, mas nada vêem. Para que não sejam tão negligentes. Precisamente, para que me possam ver a mim em vez de chocar comigo."